É verdade! O Senhor ressuscitou!

É verdade! O Senhor ressuscitou!

“É VERDADE! O SENHOR RESSUSCITOU! ”

Lucas 24.34

No mesmo dia em que o Senhor Jesus ressuscitou, isto é, no primeiro dia da semana (no domingo), dois discípulos foram para um povoado chamado Emaús, a onze quilômetros de Jerusalém. Um deles se chamava Cleopas. Estavam arrasados, pois comentavam entre si sobre a morte cruel de Jesus na cruz. Não sabiam até então que ele já havia ressuscitado. De repente, Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Quando interrogados sobre a razão de tão grande tristeza, contaram-lhe de suas esperanças frustradas em relação ao Mestre. Cristo os repreendeu e mostrou-lhes nas Escrituras que a sua morte era necessária e cumpria o plano de Deus para salvação do ser humano. Ao se sentarem à mesa para comer, na tarde daquele dia, Jesus abençoou o pão. Imediatamente, os dois o reconheceram e Jesus desapareceu de diante deles.

Bem, os dois voltaram, sem demora, para Jerusalém a fim de contar aos onze discípulos o que lhes acontecera e de como haviam visto o Senhor. O que acontece em seguida é uma sucessão de fatos e testemunhos que vão demonstrando a veracidade da ressurreição do Senhor. Jesus já havia aparecido a Maria Madalena (João 20.16), a Pedro (Lucas 24.33) e aos discípulos reunidos no cenáculo (Lucas 24.36). Nessa ocasião disse-lhes: Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho”. Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e os pés (Lucas 24.39,40). Pode-se perceber aqui que os discípulos viram o Senhor (a prova da visão), ouviram o Senhor (a prova da audição) e tocaram no Senhor (a prova do tato). Viram a mesma pessoa que já conheciam e com quem conviveram, agora com um corpo glorificado.

O encontro com Tomé foi muito marcante, pois esse discípulo duvidara de que Jesus havia ressuscitado e que somente creria com as seguintes condições: Se eu não vir as marcas dos pregos nas suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não crerei” (João 20.25. Uma semana depois, quando os discípulos estavam reunidos, Jesus entrou, apesar das portas estarem trancadas e disse a Tomé: Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia”. Disse-lhe Tomé: “Senhor meu e Deus meu! “Então Jesus lhe disse: “Porque me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram” (João 20.27-29).

O apóstolo Paulo considerou a ressurreição física de Jesus dentre os mortos como essencial para a nossa salvação. Em 1Corínitos 15.5, 6 ele declara que o Senhor Jesus, depois da ressurreição, apareceu a Pedro e depois aos Doze. Em seguida, a mais de 500 irmãos de uma só vez. Depois, apareceu a Tiago e a todos os apóstolos. Por último, ao próprio apóstolo Paulo, que também se tornou testemunha da ressurreição do Senhor.

Termino essa reflexão com uma citação de J.I.Packer: “O advento da Páscoa demonstrou a deidade de Jesus; validou seus ensinamentos; atestou a completude de sua obra de expiação do pecado; confirma seus domínio cósmico presente e sua futura aparição como Juiz; nos certifica que seu perdão pessoal, presença e poder nas vidas das pessoas hoje é fato; e garante o novo corpo de cada cristão quando da ressurreição no mundo porvir” (Norman Geisler e Ravi Zacharias. Quem criou Deus? Editora Reflexão. 2014, p. 105).

Pastor Paulo Romeiro

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