A Cruz e o Amor de Deus – Boletim ICT – 03/2019

A Cruz e o Amor de Deus – Boletim ICT – 03/2019

“Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” Romanos 5:8

A coisa mais maravilhosa de todas sobre a cruz é que ela revela o amor de Deus por nós. É surpreendente que Paulo dissesse aos romanos,”… Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. Como vemos o amor de Deus na cruz? “Ah”, diz o homem moderno, “eu entendo que, embora os homens tivessem rejeitado e matado o Filho de Deus, ele, em seu amor, ainda diz: ‘Tudo bem. Eu os perdoo. Embora vocês tenham feito isso com meu Filho, assim mesmo, eu os perdoo”’. Sim, isso em parte da questão, mas é uma parte pequeníssima. Esse não é o verdadeiro amor de Deus. Ele não foi um espectador passivo da morte de seu Filho. A ideia que alguns têm de Deus é que, no céu, ele olhou para baixo, viu os homens matarem seu próprio Filho, e disse: “Tudo bem, ainda assim eu vou perdoá-los”. Mas não fomos nós que levamos o Filho de Deus à cruz. Foi o próprio Deus. Foi o conselho predeterminado pelo pré-conhecimento de Deus.
Se você quer realmente saber o que significa o amor de Deus, leia o que Paulo escreveu aos romanos: “Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado” (Rm 8.3). Deus condenou o pecado na carne de seu próprio Filho. Esse é o amor de Deus. Leia novamente Isaías 53, essa maravilhosa profecia sobre o que aconteceu no monte do Calvário. Observe como ele continua repetindo: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido (…) Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos” (v. 4,10). Esses termos são nada mais nada menos do que uma descrição simples, fatual, do que aconteceu na cruz.

Lloyd-Jones, Martyn. Caminhar com Deus. São Paulo: Cultura Cristã, 2016. 09/Abr.

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